Após a péssima noite no ônibus particular fretado, chego em Maracay. Ali já me esperava uma anfitria do couchsurfing. A cidade parecia ser bem simpática, apesar do Lonely Planet dizer que nao havia nada ali. Pego uma van até Turmero, a cidade vizinha. Chego e nao consigo achar a casa de Selene. Domingo e ruas vazias num bairro residencial. Finalmente uma moça andando. Eu logo digo que estou perdido, para evitar que ela fique com medo. Me informa a direçao correta. Em seguida, 2 velhinhas me informam a direçao, dizendo para eu ter cuidado com os ladroes. Acho um pouco de mais. Por fim, acho a casa de Selene. Ali eram ruas fechadas, com casas igualmente fechadas. Uma zona residencial que me pareceu tranquila, apesar de tudo fechado.
Selene me esperava para comer o famoso "bollo navideño", uma espécie de hallaca (prato local que parece uma pamonha com recheio de carne ou frango). Ela vive com seu sobrinho Ricardo e sua mae. Domingo, dia de ficar em casa. Turmero e Maracay nao têm nenhuma atraçao especial mesmo. Assistimos filme. Depois, finalmente, fomos dar uma voltinha pela praça de Turmero. Entao, voltamos e ela me ensina a cozinhar arepas. Minha salvaçao aqui na Venezuela é que quase todos pratos típicos sao à base farinha de milho branca. Dela que se faz as arepas, hallacas, pastelitos e outras coisas. Parece com a milharina, mas é branca e tem uma textura um pouco diferente.
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