sexta-feira, 29 de março de 2013

Presidente Figueiredo (Páscoa) - Março/2013

E mais um feriado de páscoa. Desta vez, recebo uma visita de uma mochileira baiana, que na verdade era carioca e tinha acabado de voltar de um mochilão de uns 8 meses. Ela foi pra Turquia, Iran, África e outros países. Voltou e estava naquela inquietação de viajar incansavelmente. Então, achou que era hora de vir para a Amazônia. Afinal, no Brasil está a maior floresta tropical do mundo. E assim, ela me pede hospedagem por apenas 2 dias. Eu já havia dito que só poderia até o sábado. Ela topou. Chegou quinta-feira de madrugada. Logo de manhã, na sexta, tinha combinado de irmos a Presidente Figueiredo com uns amigos.

Estávamos eu, a mochileira, Talita, Paola, Jaime, e Lyvia. Seguimos em 2 carros. Logo cedo estava chovendo bastante. Eu quis desistir, porque nem queria ficar o dia na chuva. A galera insistiu. Então atrasei um pouco, mas fui.

Primeira parada, e já tradicional: café da Priscila. Comer a famosa tapioca com tucumã, queijo e banana. E a chuva, nada de arredar o pé. Discutindo qual o melhor paradeiro, resolvemos ir à cachoeira da Pedra Furada. Eu já conhecia, mas a maioria venceu. Para chegar, deve-se pegar a estrada para Balbina e seguir vários km. Creio que é 54km.

Finalmente, chegamos na cachoeira. É preciso pagar R$5,00 aos donos da propriedade. Faz-se um percurso curto de carro. Estaciona-se. Anda-se bem pouco e já chega. O lugar é bem legal. Uma energia suave. Gosto de ver aqueles furos por onde a água cai. Água gelada. E nem um mormaço para esquentar. Chuva, chuva, chuva. Um momento deu uma trégua e pudemos ficar ali tremendo de frio.

A cachoeira só para nós.

Após estarmos todos tremendo e com fome, voltamos a Presidente Figueiredo, onde visitamos o córrego do Urubuí, bem no centro da cidade. Fizemos nosso lanchinho trazido de casa. E após esse dia agradável, apesar da chuva e frio, voltamos a Manaus. Cansada, a mochileira nem quis sair. Ainda bem, porque eu estava sem pique também. Dia seguinte de manhã ela se foi a um hostel. Ela ficou de encontra-se com Talita, que a levaria a um sítio. Dias depois, soube que a mochileira nem apareceu. E também nunca mais se manifestou. Tem gente que vem, passa e nunca mais dá as caras. Tomar que ela esteja bem, onde quer que seja seu paradeiro.

Tapioca no café da Priscila

Caminhando no meio da floresta amazônica
Cachoeira da Pedra Furada


Galera no córrego do Urubuí - centro de Presidente Figueiredo