segunda-feira, 23 de setembro de 2013

São João da Baliza (Roraima)

Cheguei de viagem do VI Sapis na sexta à noite. Só deu tempo deu ir pra casa, tomar um banho, dormir bem poucas horas e acordar cedíssimo para ir a Roraima. Mais uma excursão a São João da Baliza, com o povo da União. No meu carro eu e mais três pessoas. Saímos 4h40 da manhã da barreira, rumo ao norte. Logo após Presidente Figueiredo, onde comemos, não resisti e passei a bola da direção. Entre 3, fomos nos revezando no sono e direção. E chegamos ao destino lá pelas 12h10. Em tempo de trabalhar um pouquinho e almoçar. Em seguida, passeio pela floresta e descobrir um pouco mais de plantas e ervas medicinais. No começo de noite, hora de concentração. Acabei dormindo, de tanto sono que estava. Claro, sem antes ajudar mais um pouco. De manhã, trabalhos finais e hora de voltar. No meio do caminho, parada na linha do equador. Parece simplesmente uma linha imaginária. No entanto, saber que esta cruzando do hemisfério norte para o sul causa certa emoção!

Chegamos novamente em Manaus no início da noite. Foi legal estar com os amigos. Principalmente os americanos, para quem trabalhamos para que eles pudesse levar um pouco da floresta para lá. Voltei cansadão. Hora de descanso merecido. E recomeçar bem a semana, com muito trabalho pela frente.


















sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Belo Horizonte - VI SAPIS - Inhotim

E lá fui eu para o VI Seminário Brasileiro de Áreas Protegidas e Inclusão Social e o I Encontro Latino-Americano de Áreas Protegidas e Inclusão Social. Em Belo Horizonte, Minas Gerais. Terra que era meu sonho de morada. Gosto de montanha, de pão de queijo, de comida mineira, do povo, da cultura e do sotaque. Acontece que vim parar na floresta e por aqui continuo. Foi bom ter ido para lá e ver que posso continuar visitando lugares, sem aquela vontade forte de querer ficar. Sinto-me bem em voltar ao lar.

Enfim, cheguei no sábado, na hora do almoço. Do aeroporto de Confins, pega-se um ônibus pela empresa Unir, que vai até a rodoviária (no centro) e pro aeroporto da Pampulha. Foi o que fiz. Ali era pertinho da casa da Fer, minha amiga de Manaus que voltou pras terras mineiras. Após ser engabelado pelo taxista, cheguei. E logo após a refeição, ela me avisa que em BH estava rolando virada cultural! Claro, fomos para lá. Eu, ela e Sarinha, sua vizinha. Gostei da surpresa. Além do cenário cultural muito legal, o que gostei foi ver vários estilos de pessoas. Diversidade de tribos urbanas. Isso me agrada. E das atrações, a melhor foi o Soul mineiro. Gente de todas as idades dançando aqueles passos bem legais. Foi o que mais gostei: dançar Soul nas praças de BH!

Domingo, descanso merecido. E mais passeio pelo centro, com direito a sushi e temaki no fim do dia. Finalmente, segunda-feira e momento de imersão no congresso. Temas bem interessantes. Trata-se de um espaço de diálogo entre a academia e órgãos de gestão pública (das áreas protegidas brasileiras). Foi a semana toda. Foi bem produtivo. Boas discussões e apresentações. Valeu bem a pena.

Na quarta-feira, foi o dia de visita aos parques e unidades de conservação. Eu escolhi o meu destino: Inhotim. É um museu de arte contemporânea misturado com jardim botânico, na cidade de Brumadinho, próximo a BH. Comprei bilhete de ida (9h15) e volta (16h30). Por conta do trânsito, cheguei tarde na rodoviária e perdi o bus. Claro, não ia desistir tão fácil. A moça do guichê me conta que bem próximo ali da rodoviária passa ônibus normal (coletivo) até Brumadinho. Vou ali e havia duas opções: 3787 e 3788. Espero uns 10 minutos e logo passa. Mesmo tempo de viagem que o ônibus de viagem, mas com os bancos de coletivo. Chego em Brumadinho e pego um moto-taxi até Inhotim. Valeu bem a pena. Muito lindo. Mas as obras de arte, sinceramente, achei meio ridículas.

E durante a semana, claro que dei um jeito de conhecer BH. Pelo menos, as parte que não conheci das muitas outras vezes. Aliás, foi lá que a saga amazônica começou. Em 2004, conheci o pessoal de Manaus. Era um congresso de extensão universitária. Montaram um projeto com meu nome e da Naty, uma colega. Viemos pra Manaus em 2006. Vim morar aqui em 2008-9. E novamente em 2011. Grato, Belo Horizonte! Enfim, num dia dei umas voltas pelo mercado central e centro, onde encontrei também com Carol, uma ex de muitos e muitos anos atrás que virou minha amiga e Vívian (amiga dela). E mais a turma do congresso. No caso, a Camila (colega do meu laboratório aqui em Manaus) e uma outra congressista que apareceu lá onde combinamos: Santa Tereza, o bairro boêmio de BH. Bar Godofredo, do filho do Beto Guedes. Com direito a piano ao vivo e aniversário da filha dele! Numa outra noite, visita ao Centro Cultural Banco do Brasil, com exposição artísticas de mulheres, e temaki de janta. Numa outra, petiscos de confraternização com a turma do congresso, com bastante comida mineira. Ufa! Congresso é sempre cansativo porque queremos participar e passear!

Vim embora de BH com uma satisfação de dever cumprido e de bem-estar pelos bons momentos que vivi por lá. Conheci pouca gente desta vez. Não estou mais no pique de ficar fazendo milhares de amigos. No entanto, tive encontros de altíssima qualidade. Hoje tenho pensado que é melhor eu cultivar as poucas amizades e vínculos que já possuo. Ter poucos e bons amigos. E claro, voltei com queijo canastra e outras iguarias mineiras. Óbvio!

Sexta-feira à tarde vou até o aeroporto da Pampulha. Pego o bus da UNIR para Confins. Voo BH-Bsb, Bsb-Mao. Chego 23h30, um tanto cansado.

Eu, Sarinha, Fer



Mercado Central

Praça da Liberdade

Godofredo

Eu, Carol, Vívian, Camila

Inhotim