quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Carnaval 2012: Manaus e Presidente Figueiredo

Enfim, chegou o feriado de Carnaval. Eu, que já não gosto mais dessa festa, resolvi fazer programas mais voltados à natureza. Já estava confirmada a vinda de minha grandíssima amiga Heloísa Helena! Diretamente de São Paulo, ela veio conhecer esta cidade e os encantos da natureza amazônica. Claro, com um certo receio das cobras, aranhas, jacarés, insetos e onça da floresta. Mas talvez nem tanto medo de índios, principalmente se eles estivesse pelados!

Aqui em Manaus não há muitos índios, como muita gente pensa. Nesta capital, com quase 2 milhões de habitantes, já como a maior da Amazônia, as tribos já não existem. Na região ainda há muitas etnias. São 66 no estado do Amazonas. Aqui na cidade há alguns grupos, que vêm procurar assistência médica e até oportunidades de trabalho. Há uma feirinha permanente de artesanato no centro, onde se pode comprar lembranças indígenas. E alguns vendedores são indígenas. Fora isso, não há índios. No entanto, ao caminhar pelas ruas de Manaus, vê-se muita gente com feição indígena. É a herança genética desses povos nativos. O pessoal de Manaus tem forte repugnância por serem igualados à índios ou caboclos. São termos pejorativos. Então, já tinha havisado Heloísa: se ver que a pessoa tem cara de índio, finge que são europeus...

No 1º dia, sábado, visitamos o centro: mercado central, feira de artesanato, ruas do centro, teatro amazonas, largo são sebastião, palacete provincial. À noite, deixei ela num aniversário de uns amigos colombianos, enquanto eu fui beber um chá misterioso.

No 2º dia, domingo, acordamos tarde e levei ela para comer um ensopado de tartaruga na casa de uma moça de meu laboratório. À tarde, voltamos e, em seguida, comecei os preparativos da noite do sushi aqui em casa. Convidei uns amigos e foi legal. Apesar do sushi ter saído apenas as 01h30 da manhã, após 4h30 de preparação... Estava bem gostoso!

No 3º dia, segunda-feira, fomos eu, Heloísa, Maria (colombiana) e José (colombiano) a Presidente Figueiredo. Mostrar os encantos da natureza e as belas cachoeiras. Primeiro paramos para tomar o famoso café regional, com direito a tapioca recheada e suco. Depois, fomos ao centro da cidade, onde estão as corredeiras do Urubuí. Em seguida, levei-os à cachoeira do Santuário. É simplesmente maravilhoso. Uma paisagem pitoresca! Almoçamos sushi da noite anterior. Voltamos todos felizes. Ainda à noite, levei Heloísa na casa de um amigo da UDV, para que ela pudesse conversar com um responsável e poder beber o chá no dia seguinte. Toquei um violão e fomos dormir cansados.

No 4º dia, terça-feira, o grande momento. Descansamos de manhã. Amanheceu um dia chuvoso. Tomamos um bom café e fomos ao sítio da UDV pela estrada que vai para Itacoatiara, no núcleo Águas Claras. Almoçamos por lá. E às 16h00, começou a sessão extra, em que Heloísa bebeu o chá hoasca pela primeira vez, pelas mãos do m. Flávio Cidade. Apesar do carnaval de trio elétrico da vizinhança, a sessão foi excelente. Ela se sentiu bem. E finalmente ela conheceu minha religião, onde me fortaleço e sinto a paz. Voltamos tranquilos para casa e ficamos conversando e comendo frutas típicas amazônicas.

No 5º e derradeiro dia, quarta-feira, o dia também amanheceu chuvoso. Mesmo assim, fomos até o zoológico do CIGS. Legal lá. Dá dó ver os animais presos em cativeiros. Em seguida, uma volta pela ponte rio Negro, ver a magnitude desse rio. Depois, uma volta pela Ponta Negra, com parada no Hotel Tropical e almoço por lá. Uma banda de tambaqui que estava deliciosa! No começo da tarde, deixei-a no aeroporto. E lá se foi ela de volta a São Paulo.

Gostei de tê-la recebido em meu lar aqui em Manaus. Mostrar um pouco de como é minha vida. E sempre que alguém da lá quiser me visitar, será sempre bem-vindo!

Palacete Provincial
Zona Franca de Manaus

Praça de artesanato indígena

Mercado Adolpho Lisboa

Feira Manaus Moderna
Açai de Codajás

Peixe fresco

Recreios


Centro de Manaus
Centro

Igreja Matriz de Manaus

Teatro Amazonas
Na festinha do ensopado de tartaruga

Bichos selvagens do Amazonas

Noite do sushi
Presidente Figueiredo

Café regional

Centro de Presidente Figueiredo
Corredeira do Urubuí

Corredeira do Urubuí

RPPN do Santuário
Fauna amazônica

Cachoeira do santuário
Santuário (mas não é um anjo...)

Cachoeira do Santuário
Banho nas águas pretas
Zoológico do CIGS

Gavião Real
Onça negra
Restaurante do Hotel Tropical. Banda de Tambaqui.

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Macapá, capital do Amapá

E finalmente chegou o dia de completar o 20º estado brasileiro. Desde que voltei da viagem pelo Oriente Médio, vim determinado a ampliar o número de estados que conheço. Em 2010, ainda me faltava 2 para completar. Então, nesse mesmo ano, fui para Goiás e inteirei o 19º. Ficou faltando 1 ainda.

Por ocasião de um convite profissional, fomos eu e minha chefe para Macapá, capital do Amapá, dar um curso a respeito de levantamento socioambiental. Saímos domingo de madrugada. O voo faz escala em Santarém e para em Belém. Depois, outro voo de lá para Macapá. Chegamos à tarde. Eu quebrado do final de semana puxado. À noite, janta com a comida típica local: camarões!

Nos 2 dias seguintes, acordar cedo e ministrar o curso. Na janta, mais iguarias locais. E mais e mais camarão. Tem o camarão "pitu", o "rosa" e mais um outro que não lembro o nome. E peixes amazônicos, que são uma delícia. Toda noite eu voltava estufado para o hotel.

Em um dos dias, na hora do almoço, dei umas voltas pelo centro. Tirar umas fotos e comprar umas lembrancinhas. A cidade é muito agradável. À beira do rio Amazonas. Venta o dia todo, o que faz a sensação do calor diminuir. Tem a Fortaleza de São José, o trapiche, o estádio Zerão (cujo meio de campo é a linha do equador) e o Marco Zero, onde marca-se o 0º. As pessoas me pareceram agradáveis e vi gente de boa aparência. As ruas são amplas. Os quarteirões são quadrados, de modo que fica bem difícil se perder. Fiquei com boa impressão da cidade.

Pra quem acha Macapá o fim do mundo se enganou. Macapá é bem no meio do mundo!

E agora, mochileiro da categoria diamante.

Camarão pitu

Orla de Macapá

Trapiche

Fortaleza de São José


Mercado central

O trapiche

Barcos no rio Amazonas


São José

Teatro

Ruas do centro

Pertinho da Guiana Francesa

Eu trabalhando

Casa do Artesão

Não é o fim do mundo. É o meio do mundo!

Marco Zero


Estádio Zerão