sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Natal, Ano Novo, Verão 2001. TORRES - RS

Torres. Rio Grande do Sul. Brasil. Na verdade, aqui é o Brasil Sulista. Um outro país dentro deste continente brasileiro. Aqui tudo é diferente: a fisionomia das pessoas, a cultura, os hábitos, as construções, as paisagens, as comidas.

Eu já havia vindo para cá em outras ocasiões. A primeira vez, na viagem de carona que fiz junto a uma ex-namorada, a Carol. Viemos de Londrina, Curitiba, litoral Sul inteiro. E passamos por Torres. Até Porto Alegre, no Forum Social Mundial de 2002. Depois, quando meu irmão Álvaro casou, em Junho de 2010. Em seguida, em Setembro de 2010, após esse meu irmão ganhar um filho, Valentin. E agora, para o veraneio com toda a família: pai, mãe e irmão Bruno. Além da família torrense da Virgínia, mulher do Álvaro. E veio também a minha tia Olga, diretamente de Tucumán, Argentina. Ela é irmã da minha mãe. Estavamos todos com saudades! Aproveitar a praia sulista e o clima agradável desta época do ano.

Cheguei dia 25, sem data pra voltar. Na real, dia 26. Voo da TAM atrasou em São Paulo. Cheguei em Porto Alegre e já não haviam ônibus para Torres. Então, descobri que poderia ir para uma outra cidade: Vila São João. Fica na entrada de Torres. Dei umas voltas pelo centro de Porto Alegre à noite. Vazio. Paguei um ônibus para Tubarão - SC, lá pela meia-noite. Pedi para descer aqui. E meu irmão foi me pegar de carro.

Todos os dias tenho ido à praia. No Brasil Sulista, o verão é de calor forte, sol a maior parte do tempo, pouquíssima chuva. Minha rotina é a seguinte: acordo cedo e pratico os Ritos Tibetanos. Em seguida, pratico Kriya Yoga. Tomo café da manhã. Vou à praia e fico lendo livro. Volto para casa na hora que o sol está forte, lá pelas 13h. Lembrando que estamos no horário de verão com 1 horas a mais do horário do sol. Almoço e descanso um pouco em casa. Praia novamente umas 15h30 ou 16h00. E fico até a hora que der na telha. As vezes sozinho, as vezes com minha tia e minha mãe, as vezes com meu irmão. A praia aqui é legal. Água gelada. Muitas famílias. Gaúchas perfeitas fisicamente. A respeito disso, um post especial mais adiante. Povo um pouco frio e distante comparado com os outros Brasis. Afinal, estamos em terras temperadas.


Esta cidade tem uma população de 30 mil habitantes. No verão passa para 300 mil. Ou seja, os torrenses mesmo estão trabalhando para atender os veranistas. Portanto, todos que vejo na rua são turistas. Ouvi espanhol e gauchês. Pouco dos outros sotaques. No inverno esta cidade parece fantasma. Na primavera, muita chuva. Cogitei deixar um currículo em uma universidade daqui. Depois, examinei melhor as condições locais e meus objetivos pessoais: quero morar em lugar quente o ano todo. Entre Norte e Nordeste. Decidi ficar aqui só pelo verão mesmo.

Dia 19 estou embarcando de volta a São Paulo. Voo da AZUL. Direto pra Viracopos e para o Tamboré. Voltar par São Paulo. Onde o Brasil paulistano é de verão quente e chuvoso.

Álvaro Calegare, Cao, Virgínia, Guega, Guto, tia Olga, Adriana Calegare, eu, Álvaro José Calegare, Bruno Calegare

Minha mãe, eu e tia Olga

Praia de Torres

Eu, mãe e pai

Dias de praia no posto 6

Torres

Torres