quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Próximo destino - Manaus

Está decidido. Vou a Manaus num congresso. Entre os dias 10 e 21 de Novembro de 2010. Já havia feito a inscrição desde Junho. Estou ainda na esperança de uma resposta profissional para ir morar de vez na cidade. Pelo menos por um tempo. Para sempre, isso é tempo inestimável!

É provável que eu vá morar lá este ano ainda. Caso eu seja convocado a trabalhar por lá. Se assim for, quero receber viajantes pelo CouchSurfing e de amigos que, porventura, queiram conhecer a capital do estado do Amazonas. Para mim, a capital da Amazônia. Desculpem-me os paraenses. Eu amo Belém, a metrópole da Amazônia, mas Manaus é a bola da vez.
Como ainda não sei se por lá viverei alguns dias da minha vida, vou apenas de visita. Reencontrar os amigos tão queridos. Beber muito açai. Comer tapioca, tucumã e queijo coalho. Sucos de taperebá, cupuaçu, graviola, cajá e outras frutinhas deliciosas. Castanha do Brasil.

Dar um beijo e abraço na minha árvore querida. Adotem uma árvore. É bom!


Minha árvore

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Volta a mundo

Finalmente nós, brasileiros, também podemos contar com um cia. aérea que nos proporciona o tal do bilhetes "volta ao mundo". A TAM, por fazer parte da Star Alliance, entrou nessa brincadeira. É possível comprar um bilhete que dá passa por diversos países ao redor do globo. A duração da viagem é de 1 ano. Dependendo da quantidade de trechos, o bilhete fica mais caro ou mais barato.

Nas viagens que fiz, encontrei várias pessoas fazendo a volta ao mundo com esse bilhete. É uma boa opção para quem tem 1 ano contado. E para aqueles que preferem planejar de ante-mão o roteiro de viagem. Claro, também é ótimo pela economia financeira, pois os bilhetes separados custariam muito mais.

A TAM veio com uma promoção. Mês passado, bastava mandar um vídeo. Eu acabei nem mandando, pois soube em cima da hora e estava sem minha câmera. Agora, basta viajar pela compania que se está concorrendo a cupons promocionais. Aos sortudos, boa viagem!

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Mapas de países visitados

Procurando por mapas de países visitados, encontrei 4 opções:

1) Where have I been. Este mapa pode ser preenchido online, sem registro. Dá para compartilhar por facebook, twitter, e-mail. Mas não achei como colocá-lo no template do blog. Interessante. O meu mapa deu total de 37 países visitados. Do total de 202. Ficou assim (basta clicar neste link).

2) World66. Basta se cadastrar que aparece a opção para preencher o mapa. Novamente, 37 países. O que corresponde a 16%! Ou seja, 1/6 dos países do planeta. O mapa:



create your own visited country map

3) Travbuddy. Este site funciona também como uma rede social de mochileiros. Para fazer o mapa, não é necessário cadastro. Eu acho mais bonito este mapa, porque quando passa o cursor em cima, aparece o nome do país. Mas, não tem discriminado todos os países, como no world66. Pelo Travbuddy, visitei 19% dos países. Ficou assim:





4) Worldmapmaker. O legal dele são as bandeirinhas dos países e colocar cores diferentes. Dá para escolher os países pelo mapa, mas alguns são tão pequenos que não se consegue clicar, sendo necessário ir para a lista geral de nomes. Isso confunde um pouco. Por este, são 263 territórios. Eu visitei 14% apenas.


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Svalbard
Spain
United States of America
Antarctica
South Georgia
Falkland Islands

Bolivia
Peru
Ecuador
Colombia
Venezuela
Guyana
Suriname
French Guiana
Brazil
Paraguay
Uruguay
Argentina
Chile
Greenland
Canada
United States of America
United States of America

Israel
Jordan
Cyprus
Qatar
United Arab Emirates
Oman
Yemen
Saudia Arabia
Iraq
Afghanistan
Turkmenistan
Iran
Syria
Singapore
China
Mongolia
Papua New Guinea

Brunei
Indonesia

Malaysia
Malaysia
Tiawan
Philippines
Vietnam
Cambodia
Laos
Thailand
Burma
Bangladesh
Sri Lanka
India
Bhutan
Nepal

Pakistan
Afghanistan
Turkmenistan
Tajikistan
Kyrgyzstan
Uzbekistan
Japan
North Korea
South Korea
Russia
Kazakhstan
Russia
Montenegro
Portugal
Azerbaijan
Armenia
Georgia

Ukraine
Moldova
Belarus
Romania
Bulgaria
Macedonia
Serbia
Bosonia & Herzegovina
Turkey
Greece
Albania
Croatia
Hungary
Slovakia
Slovenia
Malta
Spain

Portugal
Spain
France
Italy
Italy
Austria
Switzerland
Belgium
France
Ireland
United Kingdom
Norway
Sweden
Finland
Estonia
Latvia
Lithuania

Russia
Poland
Czech Republic
Germany
Denmark
The Netherlands
Iceland
El Salvador
Guatemala
Panama
Costa Rica
Nicaragua
Honduras
Belize
Mexico
Trinidad & Tobago
Puerto Rico

Dominican Republic
Haiti
Jamaica
The Bahamas
Cuba
Vanuatu

Australia
Solomon Islands
Fiji
New Caledonia
New Zealand
Eritrea
Ethiopia
Djibouti
Somalia
Kenya

Uganda
Tanzania
Rwanda
Burundi
Madagascar
Namibia
Botswana
South Africa
Lesotho
Swaziland
Zimbabwe
Mozambique
Malawi
Zambia
Angola
Democratic Repbulic of Congo
Republic of Congo

Gabon
Equatorial Guinea
Central African Republic
Cameroon
Nigeria

Togo
Ghana
Burkina Fassu
Cote d'Ivoire
Liberia
Sierra Leone
Guinea
Guinea Bissau
The Gambia
Senegal
Mali

Mauritania
Niger
Western Sahara
Sudan
Chad
Egypt
Libya
Tunisia
Morocco
Algeria




Map Legend: 14%, 37 of 263 Territories
Red
Yellow
Green
Maroon



AndorraArgentinaAustriaBosnia and HerzegovinaBoliviaBrazilCanadaChinaChileColombiaEgyptCzech RepublicFranceGermanyCroatiaHungaryIsraelItalyJordanLebanonLiechtensteinMonacoMexicoParaguayPeruSerbiaRomaniaSloveniaSan MarinoSpainSyriaSwitzerlandTurkeyUnited StatesUruguayHoly See (Vatican City)West Bank






Os 37 países que visitei:
América do Norte:
Estados Unidos
Canadá
México

América do Sul:
Argentina
Bolívia
Brasil
Chile
Colômbia
Paraguai
Peru
Uruguai

África:
Egito

Ásia:
China 

Europa:
Alemanha
Andorra
Áustria
Bósnia herzegovina
Croácia
República Checa
Eslovênia
Espanha
França
Hungria
Itália
Lichtenstein
Mônaco
Romênia
San Marino
Sérvia e Montenegro
Suíça
Vaticano

Oriente Médio:
Israrel
Jordânia
Líbano
Palestina (território palestino)
Síria
Turquia

Faltam muitos ainda da Ásia e África. E a Oceania inteira!

domingo, 17 de outubro de 2010

Apareci no google maps!

Eu apareci no google maps! No dia vi o carro do google passando, filmando. Imaginei que seria filmado. Ai, fui lá ver.. e cá estou, enfeitando as ruas da Grande São Paulo!

Exibir mapa ampliado

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Ilha Grande - Causos

O que não é uma viagem sem histórias pra contar? Tudo começa no ônibus. Estávamos viajando em 6 pessoas. Quem me chamou foi Alaine, minha amiga mochileira incurável. Nos conhecemos pela comunidade mochileiros, no orkut. Ai, ficamos amigos no plano real também, não apenas no virtual. Ela ia com André, Tiago, Anita e Tati. Eu peguei um banco separado e ela também. Então, pedimos pra trocar. A mocinha fez cara feia, mas trocou. Na viagem de ida, conversamos a respeito de viagens de mochileiros. Viagem de volta ao mundo em 1 ano. Estimando preços. E avaliando o tanto de coragem que a pessoa precisa ter. E, nas tantas, eu contando das diferenças comportamentais entre as moças do sul, sudeste, centro-oeste, nordeste e norte. Esta última, com as peculiaridade entre: paraenses, amazonenses e acreanas. Ah, as acreanas... Contando, tem gente que até duvida que possa existir um lugar com tamanhas peculiaridades na terra!
E a Aline: "Caracas! Caracas!".
A história mais impressionante foi aquela que conto pra todo mundo.
A noite em que uma mocinha, tentando se engraçar com a minha pessoa, me vira e diz:
"da preta herdei a lascívia, da índia a sensualidade".
Na qual eu respondi:
"e da branca, você herdou o que?".
Deixei a moça sem graça e sem resposta, vejam só. Coitadinha.

Chegamos na Ilha Grande. O clima chuvoso. Sol aparecendo de vez em quando. E eram 09h00 da manhã e hostel só faz check in a partir das 14h00. Eles decidem beber. Eu, abstêmio, dou risadas juntos. Vamos todos à praia de Abraãozinho, por uma trilha. E começa nossa vida de rei. Porçãozinha aqui, bebidinha ali, petisco acolá. Voltamos. O povo dorme. Eu vou fazer minha primeira trilha. Na volta, fizemos check in. Eu tomo banho quente. Relaxo. De noite, vamos todos ao centro. Uma bandinha bem mais ou menos. E um forró bem brega. Só dancei uma meia dúzia de músicas.Voltamos todos cedo. Vou dormir cansado.

Dia seguinte, Domingo, decidimos fazer o passeio para a Lagoa Azul. Um frio de doer no barco! E a água, gelada. Pulei do mesmo jeito. Quase congelo! E não se podia ver nada na água. Todos de snorkel, mas os peixes e tartarugas marinhas deviam estar com frio e não deram o ar de suas graças. De noite, a mesma baladinha meia-boca. Pagamos de rei novamente no almoço e no jantar. Descobrimos um tal de forró na praia de Palmas. Pagar um barco e ir. Eu, Aline e Anitinha decidimos ir. Nas negociações, dois paulistanos do hostel agitando uma turma. E uma loira conhecida deles, querendo ir mas indecisa:
"vamos lá, vai ser legal. Aqui é só essa bandinha sem graça".
Ela, com sangue nos olhos. As amigas, desestimulando a moça. Ela não foi. E lá, na baladinha, só gente doida. Quer dizer, eu, o único abstêmio, seria também um doido? Frio. Muito frio. E nada de forró, só reggae e uns sons legais e estranhos. Nas tantas, fui dormir na praia. Para um "careta", era o que restava. Eu havia levado minha canga. Acordei com uma fogueira ardendo em brasas. Vou lá me aquecer naquela noite gelada. E toco um violãozinho também. O povo aclamou. Já são 04h00 da madrugada. Hora de pegar o barco de volta, com o Mineiro. Uma aventura! E, nas tantas, onde está Aline?

Acordamos e Aline chega. Pegou carona com outro barco. Eu decido fazer a trilha para Lopes Mendes. São 2h00 de caminhada. No caminho, encontro um amigo do Tiago. E mais um casal de hippies. Vamos todos conversando. Trilha linda. Natureza. Chuva. Frio. Sem vento. Quando chegamos em Lopes Mendes, lado da ilha onde está o mar aberto, um frio terrível. E o tal do cara não é que entra na água assim mesmo? Cara corajoso! Voltamos. Eu, o casal de hippies e mais outro casal que eles conheceram ali. Cansei. De noite, só chuva. Encontramos a turminha da noite anterior e ficamos rindo do ocorrido. E, não é que encontramos as duas moças que estavam no banco de trás do ônibus da vinda?
E o começo de conversa, ela:
"Vocês vieram num esquema mochileiro?".
"Não, até que gastamos uma grana". De onde foi que ela tirou isso?
E então:
"Nossa, nos contamos quantas vezes você falou Caracas", dirigindo-se à Aline.
E mais:
"Ah, eu já fui pra Manaus, gostei de lá.".
E mais:
"deve ser legal ir pra Bolívia".
 Pois é, acho que falamos alto de mais! O ônibus inteiro sabia de nossos roteiros... e das peculiaridades que é viver em outra região do país!

Enfim, Terça-feira. Sol! Eu e Aline, a mochileira incurável, decidimos fazer a trilha para Dois Rios. Os demais, ficaram por ali mesmo. São mais 2h00 de caminhada para ir. O caminho é feio. Uma estradinha de terra. Mas chegando lá, que coisa mais linda. Praia maravilhosa. Uma vila de pescadores bem legal. Simplicidade. Paz. Pessoas legais.
E no banho de mar:
"Ah, por que não ficamos mais um dia?".
O mar nos transforma! Sim, decidimos ficar mais um dia. Comemos um belo PF e voltamos, nas outras 2h00 de caminhada. Eu, já com os pés doendo de tanto andar durante os 4 dias de ilha Grande. Voltamos, trocamos os bilhetes de ônibus e da balsa. E, na fila para despedir dos 4 amigos que se iam, a loira!
"Oi, tudo bem? Como é que foi lá no forró?".
"Foi legal. Mas de forró, não rolou nada. Só reggae".
"Ah, e tinha gente bonita?".
"Ah, até tinha sim".
"Fez frio no barco?".
"Fez. Mas a Aline só voltou o dia seguinte".
No qual a loira arregala os olhos. E, sem censura que pudesse detê-la, ela desfere a pergunta fatal:
"Foi por que você estava com um moço?"
E dirigindo-se para a outra mocinha:
"E você também??".
Eu, já preparado para responder aquele inquisitório da loira frustrada, me safei. As perguntas foram só entre mulheres. Uma loira daquelas, uma paulistana típica, da classe das mulheres bonitas, que são concorrência desleal para aquelas de qualquer canto do país e do globo terrestre, indo embora frustrada. Com sangue nos olhos. Vai entender o ser humanos. É cada coisa que nos deixa feliz...

Mudamos de hostel. Fomos para o Resta 1, por R$20,00. Afinal, já havíamos gasto bastante nos primeiros dias. De reis a plebeus. Bizarro. Feio. Sujinho. Recepcionistas pouco amigáveis. Gente doida trabalhando lá. Uma cena grotesca: uma mulher entra tentando espancar a outra, por ciúmes. Só foi apartada nos tapas e gritaria por um homem. Ai, entra um cara que parecia um ogro no meu quarto. A cozinha toda imunda. Parecia enredo de filme de terror. Eu me mudei de quarto! Então, fomos pra uma festinha no antigo hostel. Bem legal. Bandinha, som legal, pessoas legais. E a argentina recepcionista, amante do Brasil! E sabia sambar super bem. Deixou a Aline no chinelo! Encontrei outros argentinos amantes do Brasil. É o que digo pra várias pessoas: os sul-americanos gostam daqui. Somos nós que não nos damos conta que somos sul-americanos. E rola um funk:
"Gordinha, não estou tirando onda, quero ver você dançar. Desce, de-desce, desce desce, GORDUROSA. Sobe, so-sobe, sobe sobe, GORDUROSA".
E, duas cariocas, gorduchinhas, se animam no funk. E rebolam deixando a gringaiada doida.

Derradeiro dia. Trilha para a cachoeira da Feiticeira. Super fantástica. Nada como banho de cachoeira. Aos poucos vou definindo meus gostos: prefiro banho de cachoeira do que de mar. É diferente. Renovação total. Superei o frio daquela água gelada. Revigorante. Em seguida, praia da feiticeira. Pequenininha. E as amigas da loira frustrada nos contam, no dia anterior, que de lá se podia pegar um barco. Foi o que fizemos: por R$ 13,00/cada, fomos ao Saco do Céu, praia do Amor e mais 2 praias. Eu, Aline, um casal (moça carioca e moço espanhol) e 3 argentinos (um deles, amante do Brasil!). Voltamos, tomamos banho e balsa. Encontro o casal de hippies: decidiram morar lá! Já estavam arranjando emprego e tudo!! Essa ilha é incrível. Conheci outras pessoas que foram e decidiram ficar. Toquei violão e o povo se animando. Angra dos Reis. Comemos e fomos à rodoviária, esperar 2h30. Eu, com meu violão, começo no sambinha, MPB... Bossa Nova. O sono quase imperando. Então, relembro os tempos de adolescência: tiro da cartola várias músicas do Legião Urbana, Kid Abelha, Paralamas. Só falou Raul! Ônibus de volta. Mais conversa e... sono profundo. Acordo 04h45, na rodoviária do Tietê. Espero um pouco o metrô abrir. O ônibus para casa sair. Piso no lar, doce lar, às 06h10.

Gostei da viagem. Fiquei bem satisfeito de ter feito as trilhas. Isso me deixa feliz. Cada um com seu gosto. Ter curtido a natureza. Tomado banho de mar e de cachoeira. Aproveitado os 2 dias de sol. Curtido as amizades. Ilha Grande é bem legal. Recomendo.


Eu, Samu, Aline, Tiago, Anita, Tati

Eu entre cariocas
Bruno e Simoninha, os hippies que ficaram na Ilha Grande
Natureza
Eu e Aline, a mochileira incurável, na praia de Dois Rios, após decidir ficar mais 1 dia.
Banho de Cachoeira: o melhor!



No barquinho