terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Guatapé

Acordei bem cedo para ir a Guatapé, uma cidade no meio das montanhas que diziam que era bem linda. Pelas fotos parecia. Eu e Anne saímos por volta das 7h10 do hostel. Caminhamos a ladeira abaixo até o metrô. Parecia que nao conseguiríamos pegar o bus das 8h00. Mas chegamos com 10 minutos de antecedência. Por 11000 cop compramos o bilhete para ir até La Piedra. Ali está uma enorme pedra (El Peñón), com seus 720 degraus para chegar ao topo (659 até o topo da pedra + alguns até o topo do prédio ali construído). A cidade fica a 2100 metro do nível do mar. Subir aquele monte de escadas nao foi tarefa fácil. Uma vez ali em cima, vê-se toda a regiao, que está coberta por águas de uma represa formando pequenas ilhotas. A água bem verde. As montanhas igualmente verdes. O clima bem agradável. Uma vista bem bonita. Realmente valeu a pena acordar cedo, viajar por quase 2 horas para estar ali.

Assim que descemos, pegamos uma chiva rumbera até Guatapé, há poucos quilômetros dali. As chivas rumberas sao um ônibus sem janelas, todo colorido, que tocam música colombiana bem alto e vao percorrendo trajetos onde estao as rumbas (as festas). Claro que esta era apenas um trajeto bem pequeno. Mas em algumas cidades, a pessoas paga e a chiva rumbeira vai parando de ponto em ponto, sempre em lugares de rumba. Agora conheço o que sao, mesmo sendo apenas uma amostra grátis.

Enfim, Guatapé é um vilarejo super simpático. As casas todas são bem coloridas e o povo parece bastante hospitaleiro. Na parte de dentro da vila, as pessoas com a porta da casa aberta, levando uma vida de interior bem simples. Ali na parte do lago, parece uma outra cidade. Uma multidão de turistas lotando os restaurantes, pagando para andar de pedalinho, jetsky, barco e tirolesa. Mal vimos gringos. A maioria esmagadora era de gente colombiana. Isso achei legal daqui. Com o fim da guerrilha generalizada, a população passou a viajar dentro do próprio país. Muita gente viajando para conhecer as cidades daqui. E Guatapé é um ponto de visitação, por ser charmosa e ter essa beleza cênica dos lagos e montanhas. Havia gente que parecia endinheirada e muita gente do povão. Muitos com suas motos, carregando barraca para dormir em qualquer lugarzinho e ir embora dali a pouco.

Após almoçar uma versão resumida da bandeja paisa, decidimos voltar a Medellin. A fila do ônibus estava enorme. E não havia ônibus para o horário das 15h00. Mas na hora em que ele saiu, o motorista ofereceu para viajarmos sentados no motor ao lado dele, pelo preço normal de 12000 cop. Claro, com 2 almofadas. Obviamente que aceitamos, pois caso contrário ficaríamos muitas horas ali na cidade. Hoje foi feriado aqui e provavelmente as estradas estariam cheias. Dito e feito. Pegamos congestionamento para chegar. No caminho, passamos bem pelo alto das montanhas e se vê a cidade toda. Bem lindo.

Metrô até a rodoviária do Sul (pois tem uma do norte) para saber de bilhetes para amanha. Tudo certo já para ir a Manizales. E agora à noite me encontrei com Luz Miryam, a ex-namorada de Eduardo, um amigo colombiano que morou em Manaus e agora está em Medellín, mas justo neste feriado ele viajou. Ela já foi pra lá e eu a conhecia dali. Legal conversar e saber mais da cidade, dos extratos 1, 2, 3.. até o 6.

Amanha acordo cedo e pego o bus para Manizales. Diego, amigo dessa cidade que também morou em Manaus, me espera. Sua mãe tem um hostel e vamos ver se tem uma vaga para mim.

Buseta para La Piedra

La Piedra
El Peñón
Chiva Rumbera
El Peñón

Subida...

Quase lá..
Lá do alto

Anne, eu.
Represa
Na Chiva Rumbera
Guatapé
Guatapé

Guatapé


Guatapé

Mini Chiva Rumbera.. era uma piscininha de bolinha para crianças!
Guatapé



Tirolesa


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