Gastos mochilão pra Índia
Todos sempre perguntam: quanto se gasta para uma viagem para a Índia? Perguntei a meu amigo mochileiro Facundo, um argentino que vive na Espanha e que conheci em 2010, no meu mochilão pelo Oriente Médio. E após ter ido 3 vezes para a Índia, ele me disse que tinha um orçamento de €20 por dia (euros). Conversando com ele sobre preços e tudo mais. E cheguei à conclusão que eu precisaria de U$25 por dia (dólares), incluindo todos gastos: hospedagem, transporte, alimentação, passeios, compras. Como fiz esse cálculo? 1. Olhei preço de hospedagens, que tinham uma média de U$15 o quarto de casal. Então seria U$7,50 para cada um. Comida, vi que custava uns U$3 a 5 por prato caprichado. Podendo achar por U$1 até. Transporte, vi que era barato. Passeios, vi que custariam na média entre U$5 a 10. E comprinhas, ai já de cada um. Como eu não bebo bebida alcoólica, já economizo 40% de dinheiro. Esse é o cálculo a adicionar para quem bebe e cai na farra.
COMPRAS, PASSEIOS, COMIDA
Então comprei U$750. E a Fernanda a mesma quantia. No mês de outubro.2017, a uma taxa de U$1 = R$3,34. Eu tinha mais uns U$40 de outras viagens. E a Fernanda mais U$30. Resolvi levar a grana na mão mesmo. Quer dizer, naquele porta-dinheiro que fica por baixo da calça. Não usei cartão porque muitas pessoas e até mesmo o guia Lonely Planet alertavam para a clonagem de cartões. Então não quis arriscar o meu cartão de crédito. O cartão de dinheiro, eu levei em uma viagem que fiz e foi bom. Mas atualmente há uma taxa a mais de saques e de IOF. Então fiz o cálculo e levei tudo no bolso mesmo. Fui trocando aos poucos na Índia. Troquei em 3 ocasiões. E no final da viagem, saquei mais U$157 para cada um de nós. Dinheiro que acabou sobrando e gastamos tudo em compras: tivemos que comprar uma mala extra só para as especiarias e mercadorias das Índias orientais! Como talvez fizemos em vidas passadas... Na Etiópia (dia que ficamos lá pelo atraso no voo de volta), fiz um saque de 2000 Birr, que correspondeu a R$240,60 + R$ 22,00 de taxa de saque. Em suma, com o dinheiro em mãos, eu paguei alimentação, alguns transportes, passeios e comida. Arredondando, gastamos com dinheiro em mãos U$900,00 cada.
Ah, e paguei por cartão de crédito 2 passeios ainda aqui no Brasil: um em Puri e outro em Jaipur, que contabilizei com gastos no cartão de crédito.
HOSPEDAGENS
Para reservar a hospedagem, eu usava o Booking, que não precisava pagar antes. As 2 reservas que fiz pelo Hostelworld, eu paguei uma taxinha prévia pelo cartão de crédito. Então, quando eu chegava no hostel, eu pagava tudo de uma vez ou simplesmente quitava o saldo devedor (do Hostelworld). Paguei tudo com o dinheiro em mãos.
TRANSPORTE, SEGURO
Com o bilhete aéreo, mencionei em post anterior que o voo da Ethiopian Airlines custou U$1490,00 para cada um, o trecho completo Manaus-São Paulo-Delhi, ida e volta. Mais a taxa de embarque a parte. E um bilhete da companhia Vistara, para percorrer o trecho Delhi-Bhubaneswar dentro da Índia. Antes de ir, pagamos um seguro de viagem da Nomad, pra eventualidades de saúde e bagagens, que custou RS1054,00, para ambos. E os trens, eu paguei todos antecipadamente, por cartão de crédito.
RESUMO DOS CUSTOS. Somei tudinho o que gastamos nós dois: bilhete aéreo e taxas de embarque (cartão de crédito) + bilhetes de trens (cartão de crédito) + lonely planet em PDF (cartão de crédito) + voo dentro da Índia (cartão de crédito) + seguro de viagem (cartão de crédito) + gastos com cartão de crédito (ver abaixo) + passeios que paguei antes (cartão de crédito) + gastos com dinheiro em mãos (que discriminei acima) = R$ 19.700,00 ou U$ 5.800,00, a soma para ambos. Ou R$ 9.850,00 ou U$ 2.900,00 cada. Ou seja: o bilhete custou metade (mais ou menos U$1600 cada) e todos demais gastos quase a outra metade (U$1300 cada). Foi essa nossa conclusão. Então, para você que está lendo este blog e está pesquisando viagens para a Índia, por 15 ou 20 dias, que te cobram R$15.000 por pessoa fora o bilhete aéreo, saibam que estão pagando muito mais do que de fato gastariam fazendo a viagem por conta própria. Em compensação, paga-se mais pela comodidade de ter tudo pronto e não gastar tempo com planejamento ou arranjando as coisas por si só.
USO DE CARTÃO DE CRÉDITO NA ÍNDIA. Muita gente me disse para ter cuidado porque clonam cartões. E acabei usando o cartão de crédito em 3 ocasiões: 1. paguei a conta de um hotel (o melhor que fiquei em toda Índia, em Jaipur, por me parecer bem confiável). 2. comprei um óculos de sol novo numa loja, original e com lentes polarizadas, porque o meu caiu pela latrina (somente imaginem como isso aconteceu...). 3. Às 20h30 comprei um remédio para uma pessoa no Brasil (não está na conta), que na Índia custava quase 100 vezes menos (não é exagero, é essa diferença mesmo). E fui pro aeroporto para vir pra casa às 22h30. Cheguei no Brasil e meu cartão tinha sido clonado. Isso em Delhi. Portanto, recomendo não usar cartão de crédito. Fui um dos que caiu no golpe, no último minuto do segundo tempo?!
Todos sempre perguntam: quanto se gasta para uma viagem para a Índia? Perguntei a meu amigo mochileiro Facundo, um argentino que vive na Espanha e que conheci em 2010, no meu mochilão pelo Oriente Médio. E após ter ido 3 vezes para a Índia, ele me disse que tinha um orçamento de €20 por dia (euros). Conversando com ele sobre preços e tudo mais. E cheguei à conclusão que eu precisaria de U$25 por dia (dólares), incluindo todos gastos: hospedagem, transporte, alimentação, passeios, compras. Como fiz esse cálculo? 1. Olhei preço de hospedagens, que tinham uma média de U$15 o quarto de casal. Então seria U$7,50 para cada um. Comida, vi que custava uns U$3 a 5 por prato caprichado. Podendo achar por U$1 até. Transporte, vi que era barato. Passeios, vi que custariam na média entre U$5 a 10. E comprinhas, ai já de cada um. Como eu não bebo bebida alcoólica, já economizo 40% de dinheiro. Esse é o cálculo a adicionar para quem bebe e cai na farra.
COMPRAS, PASSEIOS, COMIDA
Então comprei U$750. E a Fernanda a mesma quantia. No mês de outubro.2017, a uma taxa de U$1 = R$3,34. Eu tinha mais uns U$40 de outras viagens. E a Fernanda mais U$30. Resolvi levar a grana na mão mesmo. Quer dizer, naquele porta-dinheiro que fica por baixo da calça. Não usei cartão porque muitas pessoas e até mesmo o guia Lonely Planet alertavam para a clonagem de cartões. Então não quis arriscar o meu cartão de crédito. O cartão de dinheiro, eu levei em uma viagem que fiz e foi bom. Mas atualmente há uma taxa a mais de saques e de IOF. Então fiz o cálculo e levei tudo no bolso mesmo. Fui trocando aos poucos na Índia. Troquei em 3 ocasiões. E no final da viagem, saquei mais U$157 para cada um de nós. Dinheiro que acabou sobrando e gastamos tudo em compras: tivemos que comprar uma mala extra só para as especiarias e mercadorias das Índias orientais! Como talvez fizemos em vidas passadas... Na Etiópia (dia que ficamos lá pelo atraso no voo de volta), fiz um saque de 2000 Birr, que correspondeu a R$240,60 + R$ 22,00 de taxa de saque. Em suma, com o dinheiro em mãos, eu paguei alimentação, alguns transportes, passeios e comida. Arredondando, gastamos com dinheiro em mãos U$900,00 cada.
Ah, e paguei por cartão de crédito 2 passeios ainda aqui no Brasil: um em Puri e outro em Jaipur, que contabilizei com gastos no cartão de crédito.
HOSPEDAGENS
Para reservar a hospedagem, eu usava o Booking, que não precisava pagar antes. As 2 reservas que fiz pelo Hostelworld, eu paguei uma taxinha prévia pelo cartão de crédito. Então, quando eu chegava no hostel, eu pagava tudo de uma vez ou simplesmente quitava o saldo devedor (do Hostelworld). Paguei tudo com o dinheiro em mãos.
TRANSPORTE, SEGURO
Com o bilhete aéreo, mencionei em post anterior que o voo da Ethiopian Airlines custou U$1490,00 para cada um, o trecho completo Manaus-São Paulo-Delhi, ida e volta. Mais a taxa de embarque a parte. E um bilhete da companhia Vistara, para percorrer o trecho Delhi-Bhubaneswar dentro da Índia. Antes de ir, pagamos um seguro de viagem da Nomad, pra eventualidades de saúde e bagagens, que custou RS1054,00, para ambos. E os trens, eu paguei todos antecipadamente, por cartão de crédito.
RESUMO DOS CUSTOS. Somei tudinho o que gastamos nós dois: bilhete aéreo e taxas de embarque (cartão de crédito) + bilhetes de trens (cartão de crédito) + lonely planet em PDF (cartão de crédito) + voo dentro da Índia (cartão de crédito) + seguro de viagem (cartão de crédito) + gastos com cartão de crédito (ver abaixo) + passeios que paguei antes (cartão de crédito) + gastos com dinheiro em mãos (que discriminei acima) = R$ 19.700,00 ou U$ 5.800,00, a soma para ambos. Ou R$ 9.850,00 ou U$ 2.900,00 cada. Ou seja: o bilhete custou metade (mais ou menos U$1600 cada) e todos demais gastos quase a outra metade (U$1300 cada). Foi essa nossa conclusão. Então, para você que está lendo este blog e está pesquisando viagens para a Índia, por 15 ou 20 dias, que te cobram R$15.000 por pessoa fora o bilhete aéreo, saibam que estão pagando muito mais do que de fato gastariam fazendo a viagem por conta própria. Em compensação, paga-se mais pela comodidade de ter tudo pronto e não gastar tempo com planejamento ou arranjando as coisas por si só.
USO DE CARTÃO DE CRÉDITO NA ÍNDIA. Muita gente me disse para ter cuidado porque clonam cartões. E acabei usando o cartão de crédito em 3 ocasiões: 1. paguei a conta de um hotel (o melhor que fiquei em toda Índia, em Jaipur, por me parecer bem confiável). 2. comprei um óculos de sol novo numa loja, original e com lentes polarizadas, porque o meu caiu pela latrina (somente imaginem como isso aconteceu...). 3. Às 20h30 comprei um remédio para uma pessoa no Brasil (não está na conta), que na Índia custava quase 100 vezes menos (não é exagero, é essa diferença mesmo). E fui pro aeroporto para vir pra casa às 22h30. Cheguei no Brasil e meu cartão tinha sido clonado. Isso em Delhi. Portanto, recomendo não usar cartão de crédito. Fui um dos que caiu no golpe, no último minuto do segundo tempo?!
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