segunda-feira, 14 de maio de 2012

New York City (NYC) - Parte 2

Após o domingo em família, mais um dia para explorar essa cidade tão interessante. O que mais gosto daqui é andar do jeito que quero, como quero, de acordo com meu estilo. Ninguém fala nada, nem olha estranho, nem nada disso. Aqui é a cidade mais multicultural que já estive. Gente de tudo quanto é jeito! E de todos os países. Isso pra mim é incrível! Bem legal vivenciar isso. A imagem que mais representa essa sociodiversidade é um cartaz que tem nas propagandas do metrô.

NYC Subway
NYC Subway

Novamente, acordar e caminhar até a estação de Maplewood. Ali, o trem passa pontualmente na hora marcada. Basta olhar num mapa de horários e aparecer lá. O bilhete é vendido por uma máquina, ao preço de R$ 7,00 cada viagem. Eu sempre comprava ida e volta já. Quase 40 minutos até Manhattan. Dali, o metrô até a estação mais próxima ao Museum of Natural History. Parei primeiro num supermercado para comprar coisas pra comer. Em seguida, explorar o grande museu. Eu já o havia visitado em 2001, mas não lembrava bem. Agora fui olhando e gravando em minha memória com mais atenção. Além das ossadas completas de dinossauros, há seções inteiras dedicadas às diferentes culturas. Claro, a parte do Brasil é a respeito dos índios da Amazônia.

Ametista gigante brasileira em NYC
Cultural centroamericanas
Ayahuasca
Tiranossauro Rex
Índios norte-americanos
 Fiquei apenas a parte da manhã, pois logo mais à tarde eu tinha um encontro marcado pro 9/11 Memorial. Deve-se comprar o ingresso pela internet, com hora marcada. Faz-se uma doação do valor. Cheguei até lá um pouco atrasado e nem falaram nada do horário. Isso é mais para um controle do número de pessoas no recinto. O memorial é bem simples. No lugar das duas torres há um grande buraco, onde jorra a água e cai em uma fonte. Na beira das duas grandes piscinas há os nomes dos que morreram no atentado. Mais um entre os inúmeros tristes episódios de mortes de inocentes. É bem rápida a visita a esse local. Não há muito o que ver. E agora estão construindo 5 torres ao redor de onde está o memorial. Cada uma num formato diferente. Pra variar, uma delas será a maior da cidade. E aposto que à prova de avião!

Freedom Tower
9/11 Memorial
Em seguida, finalmente fui às compras! O lugar escolhido? Century 21, ali do lado do memorial. De fato, os preços são de deixar qualquer um doido. Nas araras, 85% de brasileiros. Todo mundo comprando muito. Nós somos os principais gastadores nos EUA. Por isso o país tem facilitado ao extremo a emissão de visto. Eles nos querem pelo nosso dinheiro. E nós os queremos pelos produtos baratos. Aquela calça Levis que no shopping custa R$250,00, ali custa US$30,00. É muita diferença. E por ai vão os preços. Eu comprei apenas o que estava precisando. Não sou lá de ficar comprando besteira. Mesmo porque de tempos em tempos eu faço doação de parte do que tenho. Eu que só fui ver, acabei ficando horas olhando tudo! De fato, ali a gente é capturado pelo instinto consumista. Mesmo me controlando, na hora de pagar ainda deixei algumas coisas pra trás.

Century 21: o templo do consumo
O lance do capitalismo é que para que eles sejam os principais consumidores do planeta, em outro lado as pessoas têm que passar necessidade. Enquanto eles são a terra do descartável, nós temos que fazer reciclagem e controlar a emissão de poluentes. É por isso que o brasileiro fica doido: chega-se ao centro do consumismo, onde estão os principais templos das compras. Tudo é do bom e do melhor, com preços acessíveis a qualquer um. Assim é esse sistema econômico de trocas mercantis e simbólicas. Como eu estava no centro, tratei de aproveitar. Quando eu voltar pra periferia, retomo a vida de privações e idealização por certos produtos caros.

Para finalizar o dia, fui estar com minha família. Todo dia eu fazia isso: durante a manhã e uma parte da tarde, conhecer a cidade. Fim de tarde e noite, estar com meus familiares, que também estavam como eu, visitando os EUA. Janta, risada, conversas. Nada como o calor da família sul-americana!

No derradeiro dia de visita a NYC, desse primeiro tempo, fui cumprir uma missão. Ir ao Clock Tower Museum, buscar um catálogo da exposição realizada há alguns anos pelo meu amigo Roberto Evangelista. Cheguei lá e nada. Muito triste.

Clock Tower Museum
EM seguida, tive alguns imprevistos. Terça-feira. Dia de visitar bem o Metropolitan Museum of Art (MET). Combinei de levar meu mochilão até onde estava meu irmão e deixar a maioria das coisas lá. No dia seguinte, eu iria pra Washington DC só com uma mochilinha. Até ai, tudo certo. Vou caminhando até o MET. Começa a chover. Eu, com minha capa de mochilão, um guarda-chuva pequeno e as botas impermeáveis. Até ai, tudo bem. Pego a fila enorme do museu. Na entrada, um rude guarda me barra. Não tenho onde deixar o mochilão! Então, a saga de ir até o abrigo de meu irmão, deixar as coisas e voltar ao museu. Nisso, perdi um tempo de visita. Mas tudo bem, pois não era longe. Foi só a amolação de andar a toa. Finalmente, volto ao MET. E fico até fechar, às 17h aproximadamente. É gigante o museu! Tão grande que nem explorei ele inteiro. Cansativo. Muitas seções. Várias épocas e culturas. Fiquei bem impressionado. É um museu que vale muito a pena. Igualmente, eu já havia visitado em 2001.

MET 
Egípcios
Pintura 
Escultura
Povos da Oceania
Saguão do MET
Arte oriental
Relembrando o Oriente Médio 
Escorpião
VanGogh
Fim de tarde com a família. Arrumar a mochila pequena emprestada por meu irmão para os próximos dias. Na quarta-feira, bilhete de ônibus pela Greyhound direto a Washington DC. O trem estava caro de mais. Dois dias por lá, mais dois em Philadelphia. Voltar a NYC e em seguida ao Brasil.

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