E mais um feriado de páscoa. Desta vez, recebo uma visita de uma mochileira baiana, que na verdade era carioca e tinha acabado de voltar de um mochilão de uns 8 meses. Ela foi pra Turquia, Iran, África e outros países. Voltou e estava naquela inquietação de viajar incansavelmente. Então, achou que era hora de vir para a Amazônia. Afinal, no Brasil está a maior floresta tropical do mundo. E assim, ela me pede hospedagem por apenas 2 dias. Eu já havia dito que só poderia até o sábado. Ela topou. Chegou quinta-feira de madrugada. Logo de manhã, na sexta, tinha combinado de irmos a Presidente Figueiredo com uns amigos.
Estávamos eu, a mochileira, Talita, Paola, Jaime, e Lyvia. Seguimos em 2 carros. Logo cedo estava chovendo bastante. Eu quis desistir, porque nem queria ficar o dia na chuva. A galera insistiu. Então atrasei um pouco, mas fui.
Primeira parada, e já tradicional: café da Priscila. Comer a famosa tapioca com tucumã, queijo e banana. E a chuva, nada de arredar o pé. Discutindo qual o melhor paradeiro, resolvemos ir à cachoeira da Pedra Furada. Eu já conhecia, mas a maioria venceu. Para chegar, deve-se pegar a estrada para Balbina e seguir vários km. Creio que é 54km.
Finalmente, chegamos na cachoeira. É preciso pagar R$5,00 aos donos da propriedade. Faz-se um percurso curto de carro. Estaciona-se. Anda-se bem pouco e já chega. O lugar é bem legal. Uma energia suave. Gosto de ver aqueles furos por onde a água cai. Água gelada. E nem um mormaço para esquentar. Chuva, chuva, chuva. Um momento deu uma trégua e pudemos ficar ali tremendo de frio.
A cachoeira só para nós.
Após estarmos todos tremendo e com fome, voltamos a Presidente Figueiredo, onde visitamos o córrego do Urubuí, bem no centro da cidade. Fizemos nosso lanchinho trazido de casa. E após esse dia agradável, apesar da chuva e frio, voltamos a Manaus. Cansada, a mochileira nem quis sair. Ainda bem, porque eu estava sem pique também. Dia seguinte de manhã ela se foi a um hostel. Ela ficou de encontra-se com Talita, que a levaria a um sítio. Dias depois, soube que a mochileira nem apareceu. E também nunca mais se manifestou. Tem gente que vem, passa e nunca mais dá as caras. Tomar que ela esteja bem, onde quer que seja seu paradeiro.
Tapioca no café da Priscila |
Caminhando no meio da floresta amazônica |
Cachoeira da Pedra Furada |
Galera no córrego do Urubuí - centro de Presidente Figueiredo |
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