segunda-feira, 18 de maio de 2015

Salvador / Bahia

Entre 13-16 de Maio de 2015, aconteceu o 9º Congresso Norte Nordeste de Psicologia. E eu, como um habitante do Amazonas, fui lá representar a gang dos cabocos junto com uma penca de alunos. Como de praxe, cheguei um dia antes do evento, para já ir me ambientando ao lugar.

O voo foi pela TAM. Sai de madrugada de Manaus e cheguei em Salvador na hora do almoço. Lá me esperava minha grande amiga Darlane. Ela buscou a mim e Eduardo (aluno) no aeroporto e nos levou direto para almoçar no Pelourinho. O dia estava ensolarado e aproveitamos para dar umas voltas na área. Eu já tinha dio pra cidade, pra esse mesmo evento, em 2005. Exatamente 10 anos se passaram. Naquela ocasião, eu era um mestrando e estava acompanhado de amigos do mestrado e de amigos da graduação. Passeamos por várias praias e baladas. Já em 2015, o pique e a vibração eram outros. No final de tarde, após andar pelo Pelourinho, elevador Lacerda e Mercado Modelo, hora de ir para casa e repousar o resto da noite. Mas à noite, Darlane ainda me levou para a casa de uma tia dela, que ofereceu um jantarzinho. O prato especial era o macarrão de pinto, mas como eu sou macho e intolerante ao glúten, dispensei o prato!

No dia seguinte, fomos eu e Eduardo para a praia do Forte. Peguei ônibus até o shopping da bahia (que o povo chama por outro nome que nem me lembro). Ali encontrei Eduardo. Perguntamos como fazia para chegar até nosso destino. E nos indicaram as vans, que custavam R$7,00. E lá fomos nós. Eu só não sabia que era bem longe. Quase hora e meia depois, chegamos. O lugar super turístico e ajeitado. Cheio de lojnhas chiques na rua central. Na rua paralela, a verdadeira vila, com lojas simples e restaurantes vendendo PF a preços módicos. Após darmos umas voltas, comer, tomar banho de mar, ver umas bahianas pretas com aquelas abundâncias (porque há também aquelas loiras!), visitar o projeto Tamar, comer novamente, hora de voltar. Por engano, pegamos um ônibus de linha comum, ao invés da van. E o trajeto de volta foi feito em quase 2h, com um trânsito bem chato. Uma vez na rodoviária da cidade (onde está o terminal de ônibus), mais outro ônibus. E assim desencanei de ir para a abertura do evento. Mas à noite, fomos para o bairro Rio Vermelho, onde comemos um acarajé da Dinha e nos encontramos com Leandro (de Roraima), Eiko (de SP) e Cristiano (agora morador soteropolitano).

Quinta-feira, dia inteiro de congresso. Bom para ver algumas atividades e rever bons amigos. Entre eles Fer, antiga BH e nova bahiana do sul. O interessante foi que choveu quase o dia inteiro. Ainda bem que só fiquei no congresso! Na saída do congresso, fomos os amigos jantar a famosa moqueca bahiana ali pertinho do Centro de Convenções da Bahia, no restaurante Iemanjá. Estava uma delícia!

Sexta-feira, dia de minha apresentação. Novamente, dia inteiro de congresso e reencontro com bons amigos. Em especial Livia, de Aracaju, que fez mestrado e doutorado na mesma turma que eu. Bom saber da vida dela como professora, mãe de família e supervisora de projeto de extensão. E Fred, grande amigo também de Aracaju! No fim do dia, ainda fui me reunir com a galera da Abrapso, para acertarmos alguns ponteiros da reunião do dia seguinte. Eu já estava cansado do dia inteiro de chuva e de atividades. Mas fui lá mesmo assim. Voltei pra casa cansado e com dor de cabeça.

Sábado, dia de reunião da Abrapso. Acordei cedo e fui pra reunião, que foi bem boa e produtiva. Todos gostaram de participar. No almoço, fomos todos para o Iemanjá, também comer moqueca. À tarde, direito a uma generosa soneca. E à noite, saímos eu, Eiko, Graça (de SP), Darlane e amiga, Eduardo e Cristiano. Baladinha moderninha, com música eletrônica boa e gente de vários estílos e gêneros. Já cansado da viagem, voltamos pra casa e dormi que nem anjinho.

Domingo, dia de acordar tarde. Ao me levantar, pratiquei kriya yoga (que aliás, pratiquei todo dia), arrumei o mochilão e logo fomos para a casa da tia da Darlane, que nos esperava com uma deliciosa feijoada e boas conversas. Quando foi 14h30, hora de ir ao aeroporto. Me despedi de minha grande amiga e peguei o voo rumo a SP e conexão para Manaus. À noite cheguei bem, de volta ao lar, doce lar. Já com saudade da floresta e da minha caboquinha.