Rio Branco - Acre

Mais uma viagem a trabalho. Desta vez apresentar um pôster na 66ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). O plano inicial era passar a semana em Rio Branco e aproveitar todo congresso. Mas como a instância que compra os bilhetes se demorou, já não havia mais bilhetes de avião até Rio Branco. Dai que tive que alterar a data da viagem e ficar menos tempo no congresso.

Enfim, viajei na sexta-feira 25. Meu amigo Victor me esperava com sua mulher, Elis. Ambos sempre muito simpáticos e morando perto da UFAC. E logo que chego, um frio de lascar, beirando os 14ºC. Nesse mesmo dia cedo veio uma friagem no Acre. Diferente do Amazonas, que só faz calor o ano todo, no Acre tem esses dias de friagem que faz frio mesmo!

No dia seguinte, minha apresentação do pôster. Fui cedo até a Universidade. Com aquele frio. Passar pelas reuniões dos povos indígenas, dos extrativistas, dos jovens. Voltinha na floresta da UFAC. Mais voltas pelo congresso. E finalmente minha hora de apresentar. À noite, o casal foi me pegar e fomos direto ao centro, aproveitar o festival gastronômico que estava acontecendo na cidade.

Domingo, final de congresso. E acabei indo para um sítio, me concentrar e estar entre pessoas queridas. No fim do dia, visita na ExpoAcre, comer iguarias locais e ver o que o estado tem a oferecer. Fiquei com boa impressão de tudo.

Segunda-feira, mais UFAC e contatos institucionais. E à tarde, volta pelo centro da cidade, andar e conhecer. Fiquei com ótima impressão da cidade. Sim, o Acre existe e é um lugar bem legal. As pessoas são receptivas e legais. Muito mais que no Amazonas. As ruas limpas e ordenadas. Muito mais que em Manaus. Mas moro aqui em terras manauaras e aqui criando raízes.

Mais um estado brasileiro na minha lista. Agora faltam só 3: MT, MA e PI.

À noite, sopinha com o amigo e aproveitando os derradeiros momentos de frio. Passei a madrugada no aeroporto, que não tinha nem um lugarzinho pra se deitar e tirar um cochilo. Voo tranquilo e logo cedo em Manaus, naquela quentura insuperável.

Brasília

E lá fui eu pra uma rapidíssima viagem profissional rumo à Brasília. O motivo foi fazer parte da comissão editorial de uma revista científica. De cada região do Brasil vem um membro. E desse coletivo, dentro da autarquia federal da psicologia, nos propomos a divulgar a produção acadêmica e profissional dos psicólogos e áreas afins.

O chato dessas viagens rápidas é o tempo de deslocamento. Meu voo era à tarde. Para chegar ao aeroporto de Manaus, uma hora de viagem. Mais o tempo de antecedência antes do voo. Mais as quase 2h40 de viagem. Mais sair do avião e chegar até o hotel. Enfim, à noite, cheguei no hotel. Praticar yoga, naquela cidade seca e fria para um manauara.

Dia seguinte, o encontro com os membros da comissão. Reunião de posse. Reunião segundo a pauta. Almoço. Mais reunião e trabalho. Ideias e encaminhamentos. E assim vamos (re)produzindo a ciência. E vamos novamente ao trajeto de volta. Para minha surpresa, no aeroporto dou de cara com um grande amigo, Pedrinho, que foi camarada da época de movimento estudantil. Saudade dos velhos bons tempos. Contar as novidades da vida. Terminou bem a viagem. Mais algumas horas e de volta ao calor manauara.